DEGUSTÁVEL EVIDÊNCIAS Código do texto: T8144771
TÍTULO= DEGUSTÁVEL EVIDÊNCIAS Código do texto: T8144771
Protegido pela Lei de Proteção Autoral. 9.610/98
A.V.L.P.L. - ACADEMIA VIRTUAL DE LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA
Acadêmico MAKLEGER CHAMAS
Patrono: FERREIRA GULLART
Cadeira: 51
2ª Postagem oficial do mês de Agosto 5ª feira 26/08/2021
Grupo : Eu e a Lua Num Entrelace Poético
Evento Tema : Por Onde Anda o Teu Amor
Poeta : MAKLEGER CHAMAS (O Poeta)
Convidado Por :Eliene Rocha
Data 13/02/2022
ABMLP- Academia Biblioteca Mundial de Letras e Poesias
Quarteto em Poesia
Tema “Onde anda a canção “.
Música: "Onde anda você ".
Evento: De Rosangela Bruno Schmidt Concado
Autora: MAKLEGER CHAMAS- O Poeta Louco e Romântico (Manoel B. Gomes)
País: Brasil
TÍTULO= DEGUSTÁVEL EVIDÊNCIAS Código do texto: T8144771
Protegido pela Lei de Proteção Autoral. 9.610/98
Durante esta noite, eu imaginei:
eu colar em teus lábios vermelhos
num perverso beijo
que alguns dizem ser beijo de espelho.
Nesta noite, eu até sonhei
que, atrevidamente, tirava a roupa
que cobre este teu adocicado veneno,
deixando as minhas mãos macias
trabalharem como serviçais loucas,
deslizando numa empatia devagar
para degustar, fértil, dessa tua polpa,
que se faz doce mel, num rio de carinhos,
onde o seu corpo moreno,
num levitar caminho de imaginações,
degusta a fartura daquele mel obsceno,
num desfrute em para lá de anormal.
Onde o fascínio do devaneio, sonho,
faz com que eu beba, sem medo,
o teu compactado doce veneno,
que me faz, aos ventos, levitar,
quando eu a vejo em mil sorrisos
desfilando deslumbrada
com aquele teu jeito moleque, feminino,
que a faz ser a criança sentimental
que me deixa estabanado e louco,
perdido em mil e uma saliva de desejo,
imaginando, num sonho sustenido,
eu e você lá dentro daquela lua,
em um pensamento alado, despido,
preso num cordãozinho fino de nylon,
que balança lentamente na nossa grua,
em malabarismos de medos e segredos.
Quando se joga ao mar a linha de anzol,
para nos lançarmos e nos amarmos,
em uma fina alada ardência,
debaixo daquele esticado branco lençol,
em pensamentos alados de prudência,
num desfrute fatal, bem pra lá de anormal,
onde, em meu perdido alado sonho,
eu deixo desvelar, em sua pele macia,
a minha noite sagrada, em sua pele morena,
num desfrute frenético de fantasias loucas,
que a mente extraordinária
simplesmente nos pede
que o corpo quente faça e nos acene,
para degustarmos
o sabor doce dessa polpa,
num castelo imaginário de sonhos,
sem ao menos imaginarmos
por onde anda o teu amor
e ensolarados pensamentos obscenos,
numa frenética, degustável evidência.
Título DEGUSTÁVEL EVIDÊNCIAS Código do texto: T8144771
Autor Makleger Chamas
Escrito em (LOCAL) Rua M. G. MESQUITA 538 ANTIGO 552 Perdizes SP. Br.
Data 20/06/1984
Dedicado à 26Z2M6A1N3O1E0L13M10J
Registrado na B.N.B.
https://docs.google.com/document/d/e/2PACX-1vSIkFA3qsYZ8-5jps68xbxWn6nSR-lJlb-F_EGosKBN44XAvQzJumPHsEcKY7wfYPPcHTEuPxlmGB8G/pub
Este poema, intitulado "DEGUSTÁVEL EVIDÊNCIAS", expressa uma profunda e sensual fantasia, onde o autor descreve de forma poética e imaginativa os sentimentos de desejo e fascínio por uma figura feminina.
Utilizando metáforas e imagens sensoriais, o autor transporta o leitor para um sonho repleto de emoções intensas e proibidas, onde o toque e o sabor se transformam em experiências quase místicas.
A linguagem utilizada é rica em simbolismo, onde os atos descritos vão além do físico, tocando no imaginário e no emocional.
A dualidade entre o desejo carnal e a inocência sentimental da figura feminina cria uma tensão que permeia todo o poema, culminando em um cenário onde o sonho e a realidade se confundem.
Este poema foi protegido pela Lei de Proteção Autoral (Lei 9.610/98), destacando a importância da preservação dos direitos autorais no Brasil, e foi registrado na Biblioteca Nacional do Brasil, o que reforça o compromisso do autor com a proteção de sua obra.
O poema "DEGUSTÁVEL EVIDÊNCIAS" de autoria de Makleger Chamas, escrito em 20/06/1984 e registrado na Biblioteca Nacional Brasileira, é uma expressão intensa de desejo e fantasia.
O autor utiliza imagens sensuais e carregadas de emoção para descrever um encontro imaginário, onde o prazer e o devaneio se entrelaçam.
O poema começa com uma imaginação noturna, onde o eu lírico se vê colado aos lábios da pessoa amada, envolto em um beijo descrito como "beijo de espelho", sugerindo uma conexão profunda e íntima, quase reflexiva.
A sequência de imagens explora a sensualidade do corpo, o toque, e o desejo de desfrutar do "adocicado veneno" da amada, simbolizando a tentação irresistível e o prazer que ela proporciona.
Ao longo do poema, o autor desenvolve uma narrativa em que o fascínio pelo corpo moreno e pelos "carinhos" se transforma em uma experiência transcendental, onde os pensamentos se tornam alados, e o desejo é consumado em um "castelo imaginário de sonhos".
O "desfrute frenético de fantasias loucas" reflete a intensidade das emoções e a entrega total ao momento.
O poema conclui com uma reflexão sobre a ausência do amor e o que resta são as "ensolarados pensamentos obscenos", uma "frenética, degustável evidência" da paixão vivida no devaneio.
A estrutura do poema, rica em metáforas e simbolismos, convida o leitor a se perder na imaginação e no desejo, capturando a essência do amor e da sensualidade em um cenário onde a realidade se mistura com a fantasia.
"DEGUSTÁVEL EVIDÊNCIAS" é um poema que transcende a mera descrição de um desejo físico, explorando um amor complexo, onde fantasia e realidade se fundem em uma narrativa profundamente sensual e emocional.
A retórica utilizada pelo autor, Makleger Chamas, constroi uma ponte entre o palpável e o imaginário, criando um cenário onde o amor é ao mesmo tempo devaneio e verdade.
Primeira Estrofe: O Beijo de Espelho
A primeira estrofe nos introduz ao universo de desejo do eu lírico, que, envolto pela noite, começa a imaginar um beijo "perverso", descrito como um "beijo de espelho".
Esse beijo não é apenas um ato físico, mas uma conexão profunda, onde os lábios se encontram como reflexos um do outro, simbolizando a dualidade e a reciprocidade do amor.
O espelho, tradicionalmente é um símbolo de reflexão e auto imagem, que aqui se torna o meio pelo qual o eu lírico e a amada se conectam, espelhando seus desejos mais íntimos.
Segunda Estrofe: O Despir do Veneno
Na segunda estrofe, o poema mergulha ainda mais fundo na sensualidade.
O eu lírico, em seu devaneio, se atreve a despir a amada, revelando o "adocicado veneno" que ela esconde.
A escolha das palavras é crucial aqui — o veneno é doce, atraente, algo que enfeitiça e, ao mesmo tempo, carrega um perigo implícito.
Esse ato de despir não é apenas físico, mas simbólico, revelando as camadas de emoções e desejos que a amada carrega.
As "mãos macias" que "trabalham como serviçais loucas" evocam uma devoção quase sagrada, onde cada toque é um ato de adoração e entrega.
Terceira Estrofe: O Rio de Carinhos
À medida que o poema avança, a sensualidade se intensifica, transformando-se em uma corrente de "carinhos" que flui como um rio. Esse rio, feito de "doce mel", simboliza o prazer abundante que o eu lírico encontra no corpo da amada. O "corpo moreno" que levita em um "caminho de imaginações" reflete a forma como o desejo eleva ambos a uma dimensão além do físico, onde a mente e o corpo se unem em uma dança de fantasia e realidade. A expressão "mel obsceno" encapsula a dualidade do prazer — algo doce, mas ao mesmo tempo transgressor, fora das normas sociais, mas irresistivelmente atraente.
Quarta Estrofe: O Fascínio do Devaneio
Aqui, o poema se torna mais introspectivo, explorando o poder do devaneio.
O eu lírico confessa como o "compactado doce veneno" da amada o faz "levitar", uma metáfora para o êxtase que o amor e o desejo proporcionam.
O sorriso da amada, descrito como "moleque, feminino", encapsula sua dualidade — ao mesmo tempo inocente e sedutora.
Essa imagem reflete a complexidade do amor, onde a pessoa amada é vista como uma criança sentimental e uma mulher poderosa, capaz de desencadear um turbilhão de emoções no eu lírico.
Quinta Estrofe: O Sonho na Lua
O poema atinge seu clímax na quinta estrofe, onde o eu lírico imagina a si mesmo e à amada "lá dentro daquela lua".
A lua, tradicionalmente associada à feminilidade e ao mistério, aqui se torna o palco de um amor transcendente.
Eles estão "presos num cordãozinho fino de nylon", uma imagem que sugere fragilidade e, ao mesmo tempo, uma conexão inquebrável.
A grua, balançando suavemente, simboliza o equilíbrio precário entre os desejos ocultos e os medos, os segredos compartilhados e as revelações que ameaçam desvelá-los.
Sexta Estrofe: A Ardência do Amor
Nesta estrofe, a metáfora da pesca é introduzida, com a linha de anzol lançada ao mar.
Esse ato de pescar simboliza a tentativa de capturar o amor, de segurar algo que é ao mesmo tempo tangível e etéreo.
O "fina alada ardência" que se desenrola sob o "esticado branco lençol" reflete a união dos amantes em um momento de paixão pura, onde o amor se manifesta em sua forma mais intensa e visceral.
Aqui, o lençol, símbolo da intimidade, cobre e protege o ato de amor, enquanto o "desfrute fatal" alude à entrega total, onde os limites entre o eu e o outro se dissolvem.
Sétima Estrofe: A Noite Sagrada
Finalmente, o poema retorna à introspecção, onde o eu lírico reflete sobre a "noite sagrada" passada com a amada.
A palavra "sagrada" confere um caráter divino ao encontro, transformando o ato de amor em um ritual, uma celebração do corpo e da alma.
A pele da amada, descrita como "macia" e "morena", se torna o altar sobre o qual o eu lírico descreve suas fantasias mais loucas.
O "castelo imaginário de sonhos" onde tudo isso ocorre é uma construção mental, um lugar onde o amor e o desejo podem existir sem as limitações da realidade.
Conclusão: A Degustável Evidência
O poema conclui com a ideia de "degustável evidência", onde o amor e o desejo são tangíveis, palpáveis, algo que pode ser experimentado e saboreado.
O "sabor doce dessa polpa" representa a essência do amor, algo que é ao mesmo tempo prazeroso e substancial.
A referência ao "castelo imaginário de sonhos" sugere que, apesar de ser um devaneio, o amor descrito no poema é tão real quanto qualquer experiência física.
"DEGUSTÁVEL EVIDÊNCIAS" é, portanto, um poema que explora a complexidade do amor em todas as suas dimensões — física, emocional, e espiritual. É uma meditação sobre
Degustável Evidências: Uma Retórica do Amor Alado
O poema "Degustável Evidências" de Makleger Chamas não é apenas uma composição de palavras, mas um mergulho profundo nas entranhas do desejo humano, onde o amor, o fascínio e a fantasia se entrelaçam em um balé sensual e enigmático.
Escrito em 20 de junho de 1984, numa época em que o autor já consolidava seu estilo poético marcado por metáforas intensas e um lirismo apaixonado, o poema revela a complexidade de um amor que ultrapassa as barreiras do real, adentrando no território do devaneio e do imaginário.
O Cenário do Amor: O Espelho da Alma
A primeira estrofe nos coloca diante de uma cena que mistura realidade e fantasia.
A imagem de "colar em teus lábios vermelhos num perverso beijo" estabelece o tom sensual e transgressor que permeia toda a poesia.
O "beijo de espelho" sugere uma união tão profunda que os amantes se tornam reflexos um do outro, perdendo-se e encontrando-se na imensidão de seus próprios desejos.
O beijo, aqui, não é apenas um ato físico, mas um portal que transporta os amantes para um mundo onde o real e o imaginário se confundem.
O Despir da Alma: A Doce Tentação
Na sequência, o autor nos leva a um momento de intimidade extrema, onde o eu lírico atreve-se a despir o corpo amado, revelando não apenas a carne, mas o "adocicado veneno" que reside na essência do outro.
Esse veneno, doce e perigoso, simboliza a entrega total, o prazer que, embora perigoso, é irresistível.
As mãos "serviçais loucas" que deslizam pelo corpo amado refletem a devoção e o desejo de explorar cada recanto desta polpa que se torna, aos poucos, um rio de mel, uma metáfora para a doçura e a fertilidade do amor compartilhado.
O Amor Levita: Devaneios e Alucinações
À medida que o poema avança, somos conduzidos a um estado de levitação, onde o corpo moreno, símbolo de sensualidade e beleza, flutua em um caminho de imaginações.
O amor, aqui, é tão poderoso que faz o eu lírico levitar, perder-se em um sonho onde as convenções e a realidade não têm mais lugar.
O "mel obsceno", descrito como uma fartura, revela um amor que não se contém, que transborda em carinhos e gestos de entrega total, desafiando as normas e os limites impostos pela sociedade.
O Fascínio do Devaneio: Um Amor Sem Medo
O devaneio continua, e o autor nos mostra um amor que, apesar de transgressor, é vivido sem medo.
O eu lírico bebe do veneno doce, sabendo que esse amor o faz levitar, o transporta para um estado de êxtase onde tudo é permitido.
A figura feminina, descrita como uma "criança sentimental", é ao mesmo tempo inocente e sedutora, capaz de deslumbrar e enlouquecer o amante com seu jeito moleque e feminino.
Esse contraste entre a inocência e a sensualidade cria uma tensão que permeia todo o poema, intensificando o desejo e o fascínio do eu lírico.
O Encontro Alado: Segredos e Medos
O clímax do poema se dá no momento em que os amantes se encontram "dentro daquela lua", um símbolo de fertilidade, mistério e poder feminino.
A lua, em sua plenitude, é o cenário perfeito para esse encontro alado, onde os segredos e medos dos amantes são revelados e compartilhados.
A imagem do "cordãozinho fino de nylon" que balança na grua representa a fragilidade do amor, um sentimento que, apesar de poderoso, é também delicado e fácil de se romper.
Mas, ao mesmo tempo, esse cordão é o que mantém os amantes unidos, permitindo-lhes experimentar os "malabarismos de medos e segredos" que fazem parte de todo relacionamento profundo e verdadeiro.
A Consagração do Amor: Um Desfrute Alado
Finalmente, o poema nos leva ao "mar", onde os amantes se jogam, se lançam em uma "fina alada ardência".
O amor aqui é comparado a um fogo que queima e consome, mas que também ilumina e aquece.
Sob o "esticado branco lençol", símbolo de pureza e renascimento, os amantes se entregam completamente, deixando que suas fantasias mais profundas e loucas se realizem.
A "noite sagrada" mencionada na última estrofe é o momento de consagração desse amor, onde o eu lírico finalmente pode revelar e experimentar todos os seus desejos, em um "desfrute frenético" que transcende o normal, ou aceitável para se tornar algo extraordinário e eterno.
Degustável Evidências: O Complexo de um Amor Imaginário
"Degustável Evidências" é uma celebração do amor em sua forma mais pura e intensa, um amor que não conhece limites, que se realiza tanto no corpo quanto na alma.
O poema nos mostra que o amor, embora possa ser perigoso como um veneno, é também o que nos faz levitar, sonhar e viver plenamente.
Através de suas metáforas e imagens ricas, Makleger Chamas nos convida a explorar a complexidade do desejo humano, onde a realidade e o devaneio se encontram, onde o corpo e a alma se tornam um só, e onde o amor é, acima de tudo, uma "degustável evidência" da vida em sua forma mais intensa e verdadeira.
Título: "O Encontro de Códigos e Sentimentos"
Cena:
Em um ambiente onde a luz da lua penetra suavemente pela janela de um pequeno quarto, o clima é de mistério e intensidade.
Nelinho, também conhecido como Makleger Chamas, está sentado em uma poltrona antiga, seus olhos fixos em um código criptografado rabiscado em um pedaço de papel:
26Z2M6A1N3O1E0L13M10J.
Ele sente a presença de alguém se aproximando, e logo, essa pessoa, representada pelo enigmático código, se materializa diante dele.
Nelinho (Makleger Chamas):
(Olha para o código no papel e, em seguida, para a figura que se forma à sua frente, um misto de fascínio e curiosidade em seu olhar) diz:
- "26Z2M6A1N3O1E0L13M10J...
- Nunca imaginei que um nome tão enigmático pudesse carregar um universo de significados tão profundos.
- Você, que é uma mistura de mistério e desejo, veio a mim como um código que preciso decifrar, um enigma que meu coração deseja resolver."
26Z2M6A1N3O1E0L13M10J:
(Sua voz é suave, mas carregada de emoção, enquanto seus olhos brilhavam na penumbra do quarto) Responde:
"Nelinho, você sempre soube que eu sou mais do que um simples conjunto de letras e números. Sou a essência do teu devaneio, o veneno doce que inunda teus pensamentos. Cada símbolo aqui é uma parte de mim, uma parte do amor que te envolve, que te faz perder-se em sonhos alados e desejos obscenos."
Nelinho (Makleger Chamas):
(Levanta-se lentamente, aproximando-se da figura, como se estivesse em um transe, seus olhos nunca deixando os dela)
"E eu te vejo assim, como uma fantasia que me arrasta para dentro de mim mesmo, onde teus lábios vermelhos são o espelho onde meu desejo se reflete. A cada linha deste código, sinto tua presença em minha pele, o toque suave que desliza como as mãos loucas que em meus sonhos te despem."
26Z2M6A1N3O1E0L13M10J:
(Ela sorri, um sorriso que mistura inocência e malícia, enquanto dá um passo em direção a Nelinho)
"Você sempre soube como decifrar minhas intenções, Nelinho. Sabia que por trás desse nome codificado, há uma mulher que vive em teu pensamento, que dança em teus sonhos mais profundos. Você me vê como a criança sentimental, mas também como a mulher que traz à tona seus desejos mais escondidos, aqueles que o mundo nunca verá."
Nelinho (Makleger Chamas):
(Aproxima-se ainda mais, seus dedos roçando levemente a pele dela, como se temesse que o toque a fizesse desaparecer)
"É assim que sempre foi, não é? Um devaneio que me consome, que me faz beber sem medo desse doce veneno. Quando estou contigo, me sinto preso a esse fino cordão de nylon que balança nossa grua, um equilíbrio tênue entre a realidade e o sonho, onde tudo que existe é o nosso amor alado."
26Z2M6A1N3O1E0L13M10J:
(Ela encosta suavemente a testa na dele, suas respirações se misturam no ar) e diz:
- "Nosso amor, Nelinho, é mais do que um sonho.
- É uma evidência palpável, algo que se sente na pele, no toque, no beijo de espelho que compartilhamos.
- Quando estamos juntos, sob aquele esticado branco lençol, nada mais importa.
- Somos apenas nós, em nossa própria lua, onde nossos medos e segredos se tornam nada diante da imensidão do que sentimos."
Nelinho (Makleger Chamas):
(Fechando os olhos, ele sussurra, sua voz cheia de reverência e entrega)
"É por isso que estou aqui, diante de ti, pronto para lançar essa linha de anzol no mar dos nossos desejos. Quero me perder contigo, me lançar em tua alada ardência, e descobrir cada pedaço desse teu código, cada sabor dessa tua polpa. Quero degustar cada evidência do nosso amor, sem me preocupar com o mundo lá fora."
26Z2M6A1N3O1E0L13M10J:
(Seus lábios se aproximam dos dele, num toque suave, quase etéreo)
- "Então venha, Nelinho. ´
- Deixe que nossos corpos se encontrem, que nossas almas se entrelaçam nesse castelo de sonhos que construímos juntos.
- Porque no final, tudo o que somos é essa frenética, degustável evidência de um amor que transcende o tempo, o espaço, e até mesmo o entendimento."
(E com isso, eles se perdem um no outro, numa dança lenta de carícias e sussurros, onde o código e o poeta se tornam um só, em um amor que desafia a realidade e se afirma na fantasia, um amor codificado, mas intensamente vivido.)