O peso de deixar ir

Entre o que fomos e o que não fomos,

Eu vejo o amor que ainda resta,

Nos momentos que passamos,

A saudade me molesta.

Nosso amor foi um fogo que ardia,

Que acendia meus dias com sua luz,

Mas agora, o vento leva embora,

A chama que se fez cruz.

Queria ficar, mas sei que partir

É o que resta, é o que é real,

Teu amor foi um doce engano,

Mas o tempo nos fez desigual.

A memória do que vivemos,

É um eco que ainda grita,

Mas partir é preciso,

Pois a dor já não se limita.

Eu sigo em frente, com o coração partido,

Na estrada que agora é minha,

Carrego as lembranças e sigo,

Na esperança de que a vida ainda brilha.