Proibido desejo
Decanta a beleza crepuscular
Que de pálpebra em pálpebra
Agita as orbes, levantando amores.
E nas horas brandas e vespertinas
Onde adormece a apolínea candura
Cor de heliotrópio de todas as paixões.
Beija de Tácita, a língua,
Camuflada em sábio silêncio
E proibido desejo.