Tempos Setembrinos

 

Da janela vejo o mundo sem parar

Numa viagem da minha imaginação

O céu límpido com a lua e seu luar

De uma cidade que dorme no sertão   

 

Bem num ritmo acelerado

Vejo tudo da minha janela

O universo com um manto azulado

Sonho acordado pensando nela

 

Meu pensar chega no amanhecer

Surgem os primeiros raios de sol

Fim da peregrinação sem lhe ter

Nas matizes de um lindo arrebol

 

Nesses tempos setembrinos

Volta a dor de uma saudade

Sinto a falta dos carinhos

Nos dias da nossa felicidade

 

Ela não voltou pro meu abrigo

Em mais uma noite de espera

De um pobre coração sofrido

Que ficou sem fazer a entrega

 

Imagem da Internet