VISLUMBRE DE TEUS OLHOS (BEATRIZ)

E nesses encontros infinitos

Dentro de um silêncio gracioso que,

Encobres-me de tantos devaneios e,

O que vejo, são os vislumbres de teus olhos.

No mesmo instante em que tua alma,

Passou a tocar a minha com palavras,

Sinto-me perdido no tempo em ti,

Por seres a minha musa a inspirar a lira.

Sois a enigmática desde sempre,

Quando reencontrei-te por ocasião!

E transmuta-se minha existência simples,

Avistando de longe, este nobre cavaleiro de coração.

Tudo são aromas de rosas,

Que se exalam por entre as árvores,

De florestas incalculáveis deste terra,

Diante de uma memória que agora, me consola.

Plasma-te-me como um verso sensível,

Latente por coisas, das quais não digo!

Mas que no pé do vento, vem descobrindo-se,

A razão por estares frente a frente, comigo.

Não de maneira visível,

Mas totalmente espiritual,

Banhando-me só com sua ternura,

Nos desdobramentos da linguagem textual.

Bia, não fujas tanto assim!

Conserva-me sempre dentro de si,

Por sua nascença como o sol,

E o luar que faz-me nela repousar.

Porque vens deslumbrante como estrelas,

Cintilando, em um céu, a qual jamais ninguém viu.

Andando sobre as nuvens, inteiramente de branco,

Sorrindo, e sussurrando sons, que para muitos, não se ouviu,

E para outros, demonstrando a resplandecência,

Ao sorrir, no balanço de seus cabelos inebriantes,

Do jeito que possas até vir a hipnotizar.

E naquilo que está marcado em sua história,

Ensina-me a também querer desfrutar,

Por esta motivação, no qual renovas-me.

Poema n.3.096/ n.67 de 2024.

SÉRIE DE POEMAS - BEATRIZ NA SUA ESSÊNCIA -DEDICADO

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 29/08/2024
Código do texto: T8139871
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