O AMOR ANTIGAMENTE

Muitas das vezes

Eu observo o namoro

De muitas pessoas

Que dizem namorar,

Mas não vejo nada

De namoro a não ser

Uma apegação que

Termina sempre num

Motel ou em qualquer

Outro lugar para o casal.

Não se namoram mais

Como antigamente aonde

O namoro era verdadeiro

E por incrível que pareça

Eles namoravam mesmo.

Com o pai, mãe, ou irmão,

Ali sentado no meio deles

Conversando animadamente,

E as vezes para beijar,

Dar-se apenas um beijo

Ou pegar na mão da namorada,

O rapaz oferecia dinheiro,

Bolas de gude para que

O irmão saísse de perto

Para que ele pudesse

Roubar um ingênuo beijo.

Comendador Marcus Rios

Poeta Iunense – Acadêmico -

Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras (AIL)

Membro Efetivo da Academia Marataizenses de Letras

Membro Efetivo da Academia de Ciências Letras e Artes de Vitória - ES

Membro Correspondente da Academia de Letras de Teófilo Otoni –

Membro Correspondente da Academia de Letras e Artes de Fortaleza

Embaixador da Paz Cercle Universel Des Ambassadeurs De La Paix Suisse/France

Marcus Rios
Enviado por Marcus Rios em 29/08/2024
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