"Flores da Alma e o Toque da Essência"
"Flores da Alma e o Toque da Essência"
As flores mais belas não são vistas a olho nu; elas nascem na alma e só podem ser tocadas por mãos delicadas, repletas de sentimentos puros. O jardim do coração floresce com os sonhos que cultivamos em silêncio, onde cada pétala é um sussurro de amor e ternura, um balé de emoções escondidas, brotadas das profundezas do ser.
O toque suave, quase etéreo, que acaricia o invisível, revela sentimentos que transbordam em silêncios. Aquelas mãos que, com graça, manejam o efêmero, desvendam a essência do que é intocável e sublime. Cada gesto é um poema não escrito, uma sinfonia de intenções que ecoa na vastidão do universo.
O sol da manhã beija o orvalho em cada flor do campo, assim como o toque de mãos puras revela o oculto, a beleza que só o olhar sensível consegue captar. Uma magia que desabrocha no instante em que a compreensão se faz presente. Na calma desse toque, o tempo se suspende, e as flores da alma encontram seu verdadeiro lar.
São as mãos que têm a paciência de um artista e a capacidade de ver além das superfícies que colhem essas flores tão raras, onde o sentimento é o solo fértil e o amor, a luz. O jardim interior se abre como um livro secreto, contando histórias de pureza e verdade.
Cada flor colhida é um reflexo da alma que a gerou, um testemunho da delicadeza que só a entrega pode revelar. E assim, com cuidado e reverência, o mundo é embelezado, não apenas pelas flores que vemos, mas pelas que sentimos. Elas são segredos sussurrados entre os batimentos do coração, a sinfonia da vida desenhada em cada toque de ternura.
No silêncio da contemplação, o toque se transforma em poesia, e cada flor, colhida com amor, se torna uma obra de arte. Na dança sutil entre o ser e o sentir, descobrimos que as mais belas flores são aquelas que brotam da alma, e que só as mãos mais puras têm a graça de tocar.
Rô Montano___________ ✍