Ícaro.

"na noite meus olhos sangram e tremem!

a vela ali calma e sozinha...

um sopro sobre o telhado manchado...

ah, que toque tenho de ti meu amor.

"enquanto vagueia na escuridão?

Ícaro, me perfuma de ervas

enfrentando anjos e demônios,

ele morrerá como meu escravo!

"me rasga a face como um lobo!

e desaparecendo pela aresta?

me alimenta com suas poesias.

"não é fascínio, outrem réu feitiço!

pois seu amor desperta no meu desespero

em lavor, nas quatro estações do ano.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 26/08/2024
Código do texto: T8137776
Classificação de conteúdo: seguro