PensaMente

Enquanto pensamos, diversas outras coisas estão envolvidas. O bom funcionamento do nosso corpo, nosso sistema só é possível graças ao conjunto de órgãos e auxiliares que trabalham simultaneamente sem parar. Parece uma comparação boba, mas um relacionamento também funciona desta forma. Ambos precisam estar trabalhando conjuntamente para o bom funcionamento, fazendo com que tudo que envolve o desenvolvimento da relação seja possível.

Qual a necessidade de padronizarmos e encaixarmos sempre as coisas e pessoas? Pra que rótulos se podemos apenas sermos nós, continuarmos na vibe gostosinha de nos conhecermos pouco a pouco e descobrirmos juntos onde chegaremos? Não sinto pressão nenhuma por isso, to aproveitando e não quero que isso mude por algo precoce.

Conhecer alguém pode ou não ser coincidência, ser amigos pode ou não ser uma escolha, mas se apaixonar ao meu ver é uma decisão diária, o que muitas vezes, a paixão vem completamente sem controle, sem pretenção, mas acontece quando menos se espera.

Parece rápido tudo isso, e de fato é. Mas por algum motivo há casos em que a sensação é de conhecer o outro(a) há muito mais tempo do que realmente é, pode parecer que apenas se reencontraram depois de um longo período separados. Almas perdidas que por acaso se conhecem e criam uma conexão tão profunda a ponto de a paixão ser genuína e leve, essa é a minha visão sobre o amor.

Não é questão de corpos, de sedução ou paixão passageira. É mais do que isso. O amor ultrapassa qualquer dimensão, é reencontro de almas, vida após vida.

Larissa Wilxenski
Enviado por Larissa Wilxenski em 26/08/2024
Reeditado em 26/08/2024
Código do texto: T8137484
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