Ecos do Silêncio
Há tantos barulhos, no silêncio do coração
Caminhos sem direção, abraços inexistentes
No silêncio te fiz amiga, em teus braços me envolveu
Em teu colo eu repousei, simplesmente uma solidão
Sinto me perdido, em meio ao tic tac do relógio
As horas são como uma gota d'água batendo em meu peito.
É a ausência de luz, em meio a escuridão
São apenas ecos do meu pensamento
Meus olhos nada vêem
Meu coração nada sente
Mas as lágrimas descem dos meus olhos
E mas uma vez deito em teu colo
Calma e cruel são os ecos da solidão
É um papel escrito, onde ninguém consegue ler
É um momento onde as vozes do mundo se calam
E encontro me comigo mesmo
É a certeza de correr sem sair do lugar
De travar lutas, que não serão vencidas
É apenas respirar, pois ainda há vida neste corpo
Mas com a certeza de estar cansado e querer desistir
É o alívio da alma, a solidão do meu ser
São sorrisos que encobrem as lágrimas
É a paz que não existe
É apenas o eco do silêncio do meu coração.
Alexandre C.
Poeta de Libra