SUBLIME MUSA

E quando meus olhos fitaram a primeira vez seus olhos, foi como se uma luz intensa abrilhantasse minhas retinas e na velocidade da luz inundou de amor todo o meu corpo.

Trêmulo, nervoso, mãos suando...

Percebi o óbvio, o amor.

Não apenas pelas curvas perfeitas do seu corpo que quando está contra a luz forma a mais sublime silhueta do mundo, mas por todo o conjunto da obra, obra divina, pois só mesmo a sutileza dos deuses poderia desenhar tamanha perfeição. 

Fala, sorriso, afago, carinho, tudo isso tornou-me um eterno jovem ao seu lado.

Os deuses me fizeram poeta e me colocaram essa impossível missão: descrevê-la.

Até porque descrevê-la em sua plenitude é realmente impossível, ó musa divina dos meus sonhos encantados e do meu dia a dia!

JOEL MARINHO