L'eau de source divine

acompanhava a sua pele

uma irrepreensível doçura

que lhe escorria intensa

o torneado corpo abaixo

e a tinha como se jorrasse

duma forma inesgotável

dos belos e generosos

seios de sua linda face

e tornavam inebriantes

o aroma de seus passos

as emanações do balanço

zorreiro das suas curvas

que dispersavam no ar

um rastro de primavera

fertilizando o seu entorno

e fazendo suspiro aflorar

divina tocaia de meles

de flores de laranjeiras

um ardil, uma manganilha

de fazer sentidos prisioneiros

e tal uma santa sem manto

tão doce e tão aromatizada

‘carolizou-me’, eternamente

arroubado por seu encanto

-- esse poema foi publicado em meu blog pessoal (https://antoniobocadelama.blogspot.com/) em 24/08/24 --

Antonio L
Enviado por Antonio L em 24/08/2024
Código do texto: T8136028
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