Drummond
No coração de Minas, um eco ressoa,
Palavras dançam, a beleza entoa.
Mestre dos versos, da vida um retrato,
Em cada estrofe, um sonho, um relato.
Teus poemas, são como flores a brotar,
Nas esquinas do tempo, vêm nos guiar.
Com a pena na mão, desnudaste a alma,
Revelaste a dor, a esperança, a calma.
Oh, Drummond, no teu dia a brilhar,
Celebramos a vida, o verbo a pulsar.
Teus versos, um abrigo, farol a reluzir,
Para na bruma da história o real logar.
Das pedras que cantam, ao amor esvai,
Capturaste tudo, em cada verso,
Uai, onde o cotidiano se torna arte,
Divino legado, que na rima do tempo vaí.
Que neste mês, em tua homenagem,
Renovemos a fé na doce linguagem.
Na poesia encontramos a paz,
E em tu poeta a vida sempre se refaz.