Prosa de proa

No silencio escuto o mar

Com a brisa leve e o luar

A embarcação a balançar

E esse vento a refrescar

Soneto em meu dialeto

Surdez a tona da embriaguez

Sou céu de boca e seu sem bronca

Aquele que brinca e faz a banca

O espinho que fura o dedo

A rosa que compõe no vento

O cheiro de cravo na ponta do dedo

Aquele que deita na proa e solta verso

-no vento

Alvaro Kitro
Enviado por Alvaro Kitro em 16/08/2024
Código do texto: T8130272
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