Prosa de proa
No silencio escuto o mar
Com a brisa leve e o luar
A embarcação a balançar
E esse vento a refrescar
Soneto em meu dialeto
Surdez a tona da embriaguez
Sou céu de boca e seu sem bronca
Aquele que brinca e faz a banca
O espinho que fura o dedo
A rosa que compõe no vento
O cheiro de cravo na ponta do dedo
Aquele que deita na proa e solta verso
-no vento