HORAS SEIS...

São horas seis

Os sinos repicam outra vez

Uma tarde já nublada

São as horas dos Ângelos.

Meus pensamentos me levam a ela

Juntos em oração

Rogando a Deus ,nosso perdão

E que me leve a ela

Nesta tarde de primavera.

Seu olhar,me lembro tão doce e lúdico

Ainda me toma por inteiro

Mesmo no virtual

Prazeres únicos e sem igual.

Me lembro como se hoje o fosse

Meu olhar na sua fotocromia

Um dia como hoje,da Nossa Virgem Maria

Seu olhar e sorriso tão doce

Me arrebatou inconteste.

Lá se vão alguns verões e invernos

E este amor que me bate interno

Faz morada cotidianamente em mim

Como Bromélias em um jardim

Coisas do acaso

Coisas da magia

Que não se explica,a vã filosofia.

Os sinos ecoam ainda la fora

E eu muito embora

Termino minhas preces

Rogando sempre a Deus

Que direcione nossos caminhos

Que seja para o infinito

Um sim, que marcará poemas do meu pergaminho.