TRIBUNAL
A culpa deste coração quebrado não é sua
Por mais que a vítima esteja um frangalho
Sou o culpado, não me suporto
No campo, sou o corvo que vence o espantalho
Não há como amar alguém sem amar a si mesmo?
O que me falta onde encontrarei?
Tantas perguntas
Nada sei
Na minha utopia bucólica
Você seria meu leite e mel
Nas minhas fantasias
Eu não seria fel
Obrigado pela elucidação
Mas lhe amo menos do que me odeio
Preciso cuidar dos trapos
E me livrar de qualquer receio