Portas abertas
Tomai sobre vós todo o meu dissabor.
D'onde fazer-te-ia minha, somente minha...
Aquilo que por ventura, seria a salvação da lavoura perdida.
Vida!
Notar-lhe-ia se por hora estivesse a acordar.
recuperando aos sentidos, onde provavelmente por pouco ou quase nada, saberia de sua existência ali...
Era eu, foi você, somos nós.
Pois, no fim, tudo que no início se fez intenso, fazer-te-ia instante em ver-te desabrochar.
Poucas vezes perdido e do nada envaidecido estive.
Porquê fazer-te vida irei, mesmo estando em estado de inércia.
E com alguns sentidos adormecidos.
O teu aroma me fez acordar uma vez mais de um sono que desejei estar profundo.
E a vida apresenta-me a opção uma vez esquecida, uma vez indesejada fosse ela.
Chanceler crivo