(In)completude

Não vejo a (in)completude

como um (in)cômodo,

mas sim como uma possibilidade

de mudança, de continuidade,

de ampliar-se ao que está posto,

ao que é estático.

Possibilita, tacitamente,

o sonho – as utopias...

aos olhos que tudo veem,

mas nem tudo

podem entender,

compreender –

pois o oculto

só se ausculta, vivo,

no recôndito profundo

e secreto do coração.