Escrevi meu poema , num rascunho improvisado

Meu poema foi salvo

ele está como antes

ele saiu intacto

do sabão em pó e alvejantes

Escrevi meu poema ontem a noite

escrevi de próprio punho

com papel e caneta

Cansei de teclar , escrever via celular

preciso exercitar minha escrita

quem sabe ela fica bonita

Escrevi esse poema pra minha

flor de amor

depois de escrever , ler e reler

eu , guardei na gaveta

Amanheci e fui pra lida

peguei o poema e coloquei

no bolso da calça , pois estava atrasado

Esse dia de trabalho deixou-me exausto

estressado ao extremo

fiquei num nível, num ponto

que adiei meu encontro

com a musa do meu poema

queria mostrar pra ela

minha forma , de amor , mais sincera

Ela entendeu minha fadiga

disse palavras amáveis

que aumentaram minha autoestima

dizendo que amanhã será outro dia

e que com certeza nosso

beijo de amanhã

terá muito mais amor e desejo

Cheguei em casa e de imediato

tirei minha indumentária

que naquele momento

era um fardo pesado

E joguei a calça jeans na máquina de lavar

com nosso poema lá

botei pra lavar , enquanto fui pro chuveiro

Lembrei-me que o poema estava no bolso

sai em disparada , com o corpo ensaboado

Escritos poéticos são como filhos

são únicos , um nunca substitui outro

no dia que eles são escritos

têm sentimentos genuínos

Desliguei a máquina de lavar

e por sorte o poema estava lá

intacto , estava apenas molhado

Vou deixá-lo perto da janela

para o vento secar

meu poema de amor

que escrevi de próprio punho

num rascunho improvisado

Vou ter mais cuidado e depois

que minha musa ler , cada letra

postarei esse poema

no Recanto das Letras

NEREU AIRTO AMANCIO FILHO
Enviado por NEREU AIRTO AMANCIO FILHO em 02/08/2024
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