Escrevi meu poema , num rascunho improvisado
Meu poema foi salvo
ele está como antes
ele saiu intacto
do sabão em pó e alvejantes
Escrevi meu poema ontem a noite
escrevi de próprio punho
com papel e caneta
Cansei de teclar , escrever via celular
preciso exercitar minha escrita
quem sabe ela fica bonita
Escrevi esse poema pra minha
flor de amor
depois de escrever , ler e reler
eu , guardei na gaveta
Amanheci e fui pra lida
peguei o poema e coloquei
no bolso da calça , pois estava atrasado
Esse dia de trabalho deixou-me exausto
estressado ao extremo
fiquei num nível, num ponto
que adiei meu encontro
com a musa do meu poema
queria mostrar pra ela
minha forma , de amor , mais sincera
Ela entendeu minha fadiga
disse palavras amáveis
que aumentaram minha autoestima
dizendo que amanhã será outro dia
e que com certeza nosso
beijo de amanhã
terá muito mais amor e desejo
Cheguei em casa e de imediato
tirei minha indumentária
que naquele momento
era um fardo pesado
E joguei a calça jeans na máquina de lavar
com nosso poema lá
botei pra lavar , enquanto fui pro chuveiro
Lembrei-me que o poema estava no bolso
sai em disparada , com o corpo ensaboado
Escritos poéticos são como filhos
são únicos , um nunca substitui outro
no dia que eles são escritos
têm sentimentos genuínos
Desliguei a máquina de lavar
e por sorte o poema estava lá
intacto , estava apenas molhado
Vou deixá-lo perto da janela
para o vento secar
meu poema de amor
que escrevi de próprio punho
num rascunho improvisado
Vou ter mais cuidado e depois
que minha musa ler , cada letra
postarei esse poema
no Recanto das Letras