Mar em mim

No amor não vi o direito de amar

Quem sabe onde deveria

ser o percurso a ser navegado se

Correntes das águas selvagem, pedras nas margens

percorri em me afogar

a cada redominho que se forma

com suas formas de me contornar

me aprisionar em suas fendas

abismos do seu inconsciente

inconstante e incoerente

me tomas para si

se tomas para o mundo

sintomas que amo as confluências

confusas do norte ao sul

Amo cada beleza em seu profundo

mistério

Cada turbulência no seu meandro

que sem destino certo

tende a desaguar em meu mar

No amor não vi o direito de amar

mas senti percorrer cada fluxo de mim

Dory Mendonça
Enviado por Dory Mendonça em 29/07/2024
Código do texto: T8117647
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