Mar em mim
No amor não vi o direito de amar
Quem sabe onde deveria
ser o percurso a ser navegado se
Correntes das águas selvagem, pedras nas margens
percorri em me afogar
a cada redominho que se forma
com suas formas de me contornar
me aprisionar em suas fendas
abismos do seu inconsciente
inconstante e incoerente
me tomas para si
se tomas para o mundo
sintomas que amo as confluências
confusas do norte ao sul
Amo cada beleza em seu profundo
mistério
Cada turbulência no seu meandro
que sem destino certo
tende a desaguar em meu mar
No amor não vi o direito de amar
mas senti percorrer cada fluxo de mim