Esse Desejo que me Consome...
Tem um rosto, um nome e um sobrenome,
Arde, persegue, distrai, excita,
Faz-me lembrar de que, acima de um poeta, sou homem,
E é por isso que minha carne grita,
Esse desejo, subjetivo e introspectivo, que me consome,
Deixando a minha rima aflita,
Esse desejo, presente e valente, que de mim nunca some,
Provoca, esquenta, transpira, agita!
Esse desejo que me diz, a todo momento: Vai, vai, come!
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