Esse Desejo que me Consome...

Tem um rosto, um nome e um sobrenome,

Arde, persegue, distrai, excita,

Faz-me lembrar de que, acima de um poeta, sou homem,

E é por isso que minha carne grita,

Esse desejo, subjetivo e introspectivo, que me consome,

Deixando a minha rima aflita,

Esse desejo, presente e valente, que de mim nunca some,

Provoca, esquenta, transpira, agita!

Esse desejo que me diz, a todo momento: Vai, vai, come!

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Fábio Pacheco
Enviado por Fábio Pacheco em 10/01/2008
Código do texto: T811581