O AMOR DO POETA.
Na tinta das estrelas, o poeta escreve,
Com lágrimas de aurora e sonhos tecidos.
Seu coração, um alaúde, vibra e revê,
Cantando versos que o tempo não esquece.
Amor é o fio dourado em sua pena,
A essência que permeia cada verso.
Ele beija a lua, abraça a madrugada,
E em rimas, desvenda o mundo disperso.
Nos pergaminhos antigos, trovadores,
Entoavam o amor em versos ardentes.
Hoje, nas redes digitais, poetas modernos
Compartilham paixões, sentimentos latentes.
O poeta é o alquimista das palavras,
Transmutando dor em beleza, saudade em melodia.
Ele é o guardião das memórias,
O cronista das almas, o arquiteto da eternidade.
Assim, a poesia flui como um rio sem margens,
Unindo passado e presente, corações e estrelas.
O poeta, com sua pena, molda o mundo,
E o amor, em cada verso, se revela.