Roda, roda moinho
E a noite cai para mim
Roda, roda moinho
Sonho triste, vida afim
 
E o cavaleiro errante
Insano, e sem prazer
Corcel que o eleva infante
Às duras penas do Ser
 
Roda, roda moinho
Leva daqui minha dor
E onde a ave fizer ninho
Prostrar-me-ei por amor
 
Na jornada, na magia
E um coração te ofertar
Vai escravo da agonia
E a lucidez a falhar
 
Mas, o moinho parou
Vento mudou seu rumo
E um mundo fora de prumo
O tal cavaleiro encontrou
 
Roda, roda moinho
Peço-te uma vez mais
Roda, roda moinho
Para um cavaleiro que Jaz

O Guardião
Enviado por O Guardião em 10/01/2008
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