Minha linda Sofia
Minha mediana Aristotélica
Equilibrando minha vida comum
Nesta idas e vindas de conatus
Imperativos categóricos tenho sempre alguns
Nesse modo de vida estético
Onde a felicidade é à priori
Felizmente e irreverentemente
Descubro o mundo de uma maneira à posteriori
Um balde d’água de falácias
Entre raciocínios inválidos
Silogismo que não se enquadra
Notadamente errados
A banalidade do mal
Feita por gente comum
Em estado de natureza
Miseravelmente sem amor algum
Minha linda Sofia
A quem tenho Eros e Filia
Traz me ataraxia
Uma taça de amor e aponia
Um Dasein a vagar
Entre a potência e ato se transformar
Tendo meu amor fatti pra degustar
Elogiando a loucura de te amar