Bobo da corte
Era um amor que juramos eterno,
Um pacto selado sob a luz da lua, mas,
Você, meu amor, cega pelo desejo,
Abandonou-me em meio à escuridão.
Meu coração, feito pássaro ferido,
Caiu despedaçado, sem esperança de voar,
Cada lágrima que escorre é um oceano de dor,
Um mar de saudade que me consome sem parar.
Você, a falsa musa que inspirou meus versos,
Transformou meu jardim de sonhos em deserto,
Queimei os poemas que escrevi com paixão,
Apaguei a luz que iluminava meu coração.
Mas das cinzas da dor, renascerei,
Um novo amor, mais forte e verdadeiro,
Florescerá em meu ser, e prometo que jamais,
Bobo da sua corte, novamente serei.