Terra à vista...

Minha vida correndo nas veias

E eu aqui, olhando, sem vê-la,

Estou pensando em você...

Quanto mais sangue,

mais tinta no papel

e estes meus versos,

te escrevo...

De meus olhos, todas lágrimas do mundo...

Do meu peito, todo amor, toda loucura.

De minhas mãos pendem estes versos,

Mas eles são tão pouco...

Hoje, a razão de tudo está sem um porquê.

Eu só vejo estátuas quebradas.

Janelas para o infinito,

me perco e me acho,

entre estrelas e sonhos e,

estes olhares fugidios.

No silêncio da noite, ouço ecos do coração.

Sussurros suaves, uma doce canção.

Cada batida, um verso, um poema que escrevo.

Nas linhas do tempo, caminhos da alma...

Nos teus olhos, um universo inteiro,

Estrelas cintilantes, amor verdadeiro.

A lua, testemunha amores.

Reflete no céu, nossas verdades.

O mar, com suas ondas,

canta sem cessar,

Segredos profundos,

Uma sinfonia de destinos.

E nos teus beijos,

sinto universo e alma

como ecos do coração.

Por que o amor é luz na escuridão...

É farol em ilha deserta,

bússola para náufragos,

botes ao mar!