Infinitos
Dê-me tuas mãos, querida,
Deixe-me aquecê-las neste frio,
A chama do amor ainda arde,
Estamos tão perto dos sonhos,
Feche os olhos e me abrace,
Viaje para as verdes pradarias,
Lá beija-flores e borboletas voam,
Cores lembram pinturas de Monet,
Acalme teu coração, aquiete a alma,
Não há mais tempo para dissabores,
Não procure explicações agora,
Deixe o barulho ceder ao silêncio,
Apenas sinta os ventos da mudança,
Quando o sofrimento escapa pelo ar,
E a felicidade se faz presente, acredite,
Não há mal que perdure na eternidade,
Após a tempestade surge o brilho do sol,
Como a água do rio volta a ser cristalina,
Diga meu nome baixinho e irei protegê-la,
Me peça e jamais sairei do teu lado,
Serei tua companhia em pensamentos,
Não deixarei que a geada te resfrie
Serei o algodão doce que te encanta,
A doçura caramelo que toca teus lábios,
O acalento do teu coração machucado,
Te farei sorrir com plumas no nariz,
Estarei contigo em cada dia do calendário,
E quando os meses findarem na folhinha,
Um novo ano reiniciaremos sem medos,
A vida é para ser vivida em plenitude,
Enquanto respirarmos seremos infinitos...