Harmonia
Eu quero ter a paz dos sapos, em harmonia e lagoa.
Ser o canto de aconchego, de cantos livres, e passarinho.
O fulgor da montanha, de um brilho e sol, mar de calmaria.
Em dias de luzes, abafar a escuridão das almas.
Um ribeiro de sono, a voz da borboleta.
Lábios dormentes de murmúrios, um cansaço de tédio.
Uma brisa de matutino, o sorriso do ancião vencido.
Ver no céu, o colorir de anjos.
Uma anedota de Deus, bem feliz, depois do caos.
Eu quero ter a paz dos sapos...
João Francisco da Cruz