SEM PUDORES OU ARREMEDOS
Um tempo não longínquo
Numa tarde tênue chuvosa
Meu violão ali no canto
Mudo como eu,em prantos
Me reportou a você
Amor meu,meu bem querer.
Me lembro como se hoje fora
Nós dois ali na rede
No clímax da nossa sede
Suas mãos acariciantes
Deslizavam pelos meus desejos
E eu sem pejos
Acariciando e osculando seus pés
Delirando com o toque suave das suas mãos
Nossas línguas bailavam
No antevejo de um gozo sobrenatural
Ao bailar frenético na nossa rede.
Sua tez nua em arrepios
Me sucumbia ao seu Cio
Seu uivo de Loba era gritante
Quando do seu cavalgar
Ainda posso inalar
Por entre meus dedos
Sua vulva pulsante.
Me reporto ainda hoje
Suas mãos aveludadas
Juntos às minhas, percorríamos nossos segredos
Sem pudores ou arremedos
Em toques de magias
Era pura ...Pirofagia !!!