Balduino

Na aurora do dia, um canto se eleva, Desperta alma que em sonhos se perde.

No silêncio da noite, a poesia se enleva,

E em cada verso, a mente se cerne.

Acorda-te, ó coração, na canção suave,

Que dança nas brumas do amanhecer.

Sorri à vida, que em seu ciclo se agrave,

E encontra no verbo o prazer de viver.

Ao anoitecer, a canção se transforma,

Em um sussurro, um acalento sereno.

Dorme, ó espírito, em versos fraternos

Abraço eterno, um sonhar, na beleza

Das letras onde se encontra abrigo.

Ao acordar e ao dormir, um laço amigo.

E no som das palavras, um eterno hino,

Que faz da poesia, um belo amor divino.