Coração Poeta

vai solta e exprima a sua dor

Insira na película de ti mesmo

A sombra desse lânguido amor

Que te fere fora de ti a esmo

Vai corre a saudar o divino

E a mãe de todos os poemas

Cristalize ,o ideal, o teu menino

Que corrói todos os seu dilemas

Vai, brada rasgante a todos os céus

Que por mais que queira o coração poeta

Não pode as vezes queimar o véu

Filtrante da penumbra irrequieta

Vai ,leva e entesoura no abismo

Oceânico das quimeras transcendentais

A poesia, os versos e todo o seu lirismo

Aos rios de paixões que não secam jamais

Vai, desbrava e mitiga a sede de amor

Dos amores que sonham em poetarem

Esperando que tu preenchas a lacuna de dor

Que baila entre duas vidas a se separarem

Vai, segui só, coração poeta

Com suaves versos a transpor

A inóspita barreira pateta

Do mal que há entre a dor e o amor

já ,foi, ? Não sofra ,ria em versejar

É esse ,amigo, o seu Celso existir

Coração poeta, se quer chorar

Chore também sem resistir

Resistiu ao infarto que te feriu

Pensando bem foi a sua sorte

Momentos doridos sei que viveu

Em meu peito te ocultaste da morte

Coração poeta a vida breve passa

todavia enquanto por aqui bater

Leve aos corações cheia a taça

De liquidas poesias aos que querem beber...

José Braz da Costa
Enviado por José Braz da Costa em 18/07/2024
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