SINFONIA DAS ESTRELAS
No vasto firmamento, as estrelas dançam,
Cintilantes notas em uma partitura cósmica,
Cada brilho, um acorde, cada constelação,
Uma sinfonia que ecoa além do tempo.
Nascem como sussurros de luz no escuro,
Galáxias em formação, cometas em fuga,
O nascimento estelar, o primeiro acorde,
E a melodia se inicia, suave e profunda.
Crescem, então, em espirais de gás e poeira,
Nebulosas se transformam em berçários,
Estrelas jovens, quentes e apaixonadas,
Cantam em uníssono, suas vozes solitárias.
Casamentos cósmicos acontecem nas órbitas,
Duplas estelares giram em torno uma da outra,
Gravitando em harmonia, dançando no espaço,
E a sinfonia se intensifica, mais rica e outra.
Os filhos das estrelas são os planetas,
Órbitas delicadas, cores e texturas únicas,
Cada mundo uma nota distinta na partitura,
E a música se expande, infinita e mágica.
Mas, como toda sinfonia, há um último ato,
A morte estelar, explosões grandiosas,
Supernovas que ecoam como acordes finais,
E o silêncio se instala, reverente e glorioso.
Assim, a sinfonia das estrelas continua,
Em um ciclo eterno de nascimento e despedida,
E nós, meros espectadores, maravilhados,
Apenas ouvimos os ecos dessa melodia da vida.