FRIO AMOR.
No silêncio gélido da noite,
Onde o vento sussurra segredos,
O amor se esconde como um fio tênue,
Um fogo que precisa ser reaceso.
Nossos corações, outrora incandescentes,
Agora são brasas frias, quase apagadas.
Mas o amor não desiste, não se rende,
Ele clama por nós, insiste em ser amado.
A cada instante, como um relógio implacável,
Devemos buscá-lo, acender a chama,
Aquecer nossas almas entorpecidas, pois o amor é eterno,
Mas também frágil.
Não basta apenas esperar pelo calor,
É preciso agir, lutar contra o frio,
Abraçar o amor como quem abraça o inverno,
Com coragem e a certeza de que vale a pena.
E assim, nesse frio amor,
Encontramos a verdade: ele não é apenas um sentimento,
Mas uma jornada, um constante reencontro,
Um desafio, que nos faz mais humanos, mais vivos.