LAR DE AFETO
Nas paredes gastas, memórias se entrelaçam,
Onde o tempo sussurra segredos antigos.
A casa, abrigo de sonhos e risadas,
É o solo fértil onde cultivamos laços amigos.
No cheiro do café ao amanhecer,
Na varanda onde o sol se demora,
Os abraços se tecem, firmes como raízes,
E o amor floresce em cada aurora.
As janelas, como olhos curiosos,
Observam as estações que se sucedem.
Na cozinha, aromas de histórias compartilhadas,
E na sala, risos que nunca se esquecem.
Os quartos guardam segredos e confidências,
Os corredores, passos que ecoam saudade.
A casa é um poema escrito em tijolos,
Um refúgio onde a alma encontra liberdade.
E quando a chuva bate no telhado,
É como se o céu também nos abraçasse.
A casa, esse abrigo de afetos,
É o lugar onde a vida se entrelaça.