Cuidar de mim

Sou uma pobre alma,

Acorrentado a solidão.

Me coração dispara sempre que te vê.

Sinto medo de ter, um infarto de saudades.

E me pergunto porque, a felicidade tem,

Tanto medo de mim.

E me trai assim...

As flores caem, secam tudo.

O frio me invade, e o silêncio fica mudo.

E continuo nessa lenta multidão.

Pelas ruas procurando outra paixão.

Onde estará você que não me escuta,

Te chamar.

Surdez de ódio escurece o olhar,

Apaga luzes, fecha as janelas,

Esconde paisagem, e as belezas que nelas há.

Não chore não, ainda não.

É cedo ainda.

Existe um novo clima, pintando por ae.

Cuidar de mim, é o que vou,

Cuidar de mim.