Amor exilado

Sob o turbilhão da tempestade,

A discussão irrompeu veloz,

A cada adeus, o amor já se esvaía,

E a casa, em ruinas, sucumbiu feroz.

Não restou resistência ou súplica em vão,

Apenas destruição do amor, sem razão,

Em um declínio profundo, banhados em dores,

Corações dilacerados.

No ato final do desamor,

Roupas e livros em pilhas amontoados,

Exalando os últimos suspiros, em tormento,

O fim desse amor, foi cruelmente selado.

Curiosos vizinhos, atônitos e em pranto,

Aquelas cenas observavam,

Carregando os fragmentos de um sonho desfeito,

Porta afora e sem direito, o amor foi exilado.

Havia pressa em fugir daquela agonia.

Envergonhado, soluçando, coração pesado,

Em busca de novos horizontes, um novo amanhecer,

Talvez um dia, havendo perdão, esse amor volte a renascer.

Samu Franco
Enviado por Samu Franco em 10/07/2024
Reeditado em 10/07/2024
Código do texto: T8104043
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