ALMAS GÊMEAS QUE NO TEMPO S’ENCONTRAM
Almas que no tempo ... s’encontram
E se desencontram ... [por certo tempo]
Almas que uma d’outra se aproximam
E no tempo ... se despedem
Mas depois ... se reencontram
E sempre no tempo
Este que rápido passa qual um corcel selvagem
E a ser inexorável em su’essência
Onde n’ele nada escapa (e nem pode)
E que ele a tudo varre e deixa tudo, sem piedade, ir embora
E assim se faz ... o tempo todo ... com todos
Ah! Quem compreende o Tempo no que ele faz conosco?
E quem o amaria pelo que assim o faz?
E será que a angústia que conosco carregamos não seria a saudade
de quem um dia perdemos no tempo?
Todavia, o Tempo é misericordioso
O qual não nos abandona neste sentimento que nos mata aos poucos
Oh! É preciso ter paciência
E lembrar que os elos se partem, porém não se desgrudam (para sempre)
E no que foi um banco de areia pela manhã no meio d’oceano
eis que não se verá no meio deste mesmo dia
Todavia, n’outro dia poderá ser visto, para mais uma vez desaparecer
Qual um vital ciclo a estar se repetindo (todos os dias)
Estaríamos na vida como que no mar à deriva a aguardar a mão de
quem nos ama pelo que nos socorrerá de noss’angustia e desespero?
Ou seríamos como que cavalos sem rédeas no tempo, e, portanto, nele
perdidos até que o amor d’alguém nos salve?
E não é que num’hora a quem amamos (mas que s’escondeu) eis que aparece?
Sim, as almas gêmeas nunca se desvinculam
Oh! Mas que sentido tem co’alguns do tempo conceder que se “esbarram”
e mais adiante deixar que se partem, para novamente se descobrirem?
Definitivamente não entendo
É difícil demais para mim
E seria desta forma com todos?
Almas gêmeas a que seriam?
Quem sabe?!
Amantes almas onde a distância não as aparta dentro d’um tempo que se
recusa a ficar parado (e nem pode!)
Almas que sofrem co’a demora d’outra, é verdade
E que muitas vezes dos olhos s’escapa
Contudo, nunca para sempre vão embora, oh, não!
E se recompõem
E se reinventam
E se refazem
E se recriam
E se reconstituem
Mesmo c’outras físicas formas
São “outras” [almas] e são também as mesmas
Nest’estranho paradoxo que só a Vida é capaz d’entender
Almas que uma d’outra no [tempo] se acham, é fato
E uma n’outra igualmente se percebem
E visto que o Tempo um prazo a elas dá, precisam, portanto, se despedir
Faz parte de sua dinâmica - do Tempo:
Perder para reencontrar
Ir embora e voltar
Todavia, como foi dito, para n’outro tempo novamente se acharem
E se redescobrem ... neste místico, mas real espaço, a ser o mundo
A saber que não existe outro cenário, outro lugar
E a ser sempre assim ... no véu do tempo
O qual não permite que a saudade as esmaguem pel’ausência mútua
Oh, não...!
De form'alguma
E banham-se [a partir de] seus olhos em lágrimas quando, então, se percebem
Pelo que abençoadas foram mais uma vez pela Vida que novamente
fez com que elas se vissem
A darem “outra oportunidade” ... de se amarem
E como se alegram nest’hora!
E suspiram no âmago de suas almas qu’então inevitavelmente se incendeiam
E destarte reconstroem suas vidas
Quiçá para completar o que n’outra esfera temporal não fizeram, sei lá!
N’uma nov’aventura a que farão e será para cada qual uma real ventura
Sim, vede a benigna - embora não tanto entendida - mão do Tempo a esculpir
nas vidas das amantes almas
E a promover-lhes outra vez uma nova estória
Ou, quem sabe, a escrever a mesma [estória] que n’outro tempo então fizeram!
Ah! Com certeza nenhuma despedida é eterna
Ainda que dolorosa seja
Mas ninguém entende isto
E interessante como as almas se reconhecem quando novamente se veem
Um sorriso
Um abraço a produzir "uma química"
Deste sentimento a ser impossível defini-lo
E aquele inegável desejo d'estar para sempre com quem ama
E jamais dele outra vez se apartar
Como a iniciar novas bodas
Almas gêmeas que no tempo se descobriram
E que o amor [sempre] as unem
Oh! Quem não gostaria [aqui] d’encontrar outra vez ... co’a sua?
E assim a escrever uma nova [embora velha] estória
E deixar na história uma d’outra cada qual a sua
E o qu'eu mais diria?
Na verdade elas são loucas uma pel'outra
Desta saborosa loucura que se apresenta em suas caras
Ah! É verdade:
Tá na cara que se amam!
09 de julho de 2024
IMAGENS: INTERNET
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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES
ALMAS GÊMEAS QUE NO TEMPO S’ENCONTRAM
Almas que no tempo ... s’encontram
E se desencontram ... [por certo tempo]
Almas que uma d’outra se aproximam
E no tempo ... se despedem
Mas depois ... se reencontram
E sempre no tempo
Este que rápido passa qual um corcel selvagem
E a ser inexorável em su’essência
Onde n’ele nada escapa (e nem pode)
E que ele a tudo varre e deixa tudo, sem piedade, ir embora
E assim se faz ... o tempo todo ... com todos
Ah! Quem compreende o Tempo no que ele faz conosco?
E quem o amaria pelo que assim o faz?
E será que a angústia que conosco carregamos não seria a saudade
de quem um dia perdemos no tempo?
Todavia, o Tempo é misericordioso
O qual não nos abandona neste sentimento que nos mata aos poucos
Oh! É preciso ter paciência
E lembrar que os elos se partem, porém não se desgrudam (para sempre)
E no que foi um banco de areia pela manhã no meio d’oceano
eis que não se verá no meio deste mesmo dia
Todavia, n’outro dia poderá ser visto, para mais uma vez desaparecer
Qual um vital ciclo a estar se repetindo (todos os dias)
Estaríamos na vida como que no mar à deriva a aguardar a mão de
quem nos ama pelo que nos socorrerá de noss’angustia e desespero?
Ou seríamos como que cavalos sem rédeas no tempo, e, portanto, nele
perdidos até que o amor d’alguém nos salve?
E não é que num’hora a quem amamos (mas que s’escondeu) eis que aparece?
Sim, as almas gêmeas nunca se desvinculam
Oh! Mas que sentido tem co’alguns do tempo conceder que se “esbarram”
e mais adiante deixar que se partem, para novamente se descobrirem?
Definitivamente não entendo
É difícil demais para mim
E seria desta forma com todos?
Almas gêmeas a que seriam?
Quem sabe?!
Amantes almas onde a distância não as aparta dentro d’um tempo que se
recusa a ficar parado (e nem pode!)
Almas que sofrem co’a demora d’outra, é verdade
E que muitas vezes dos olhos s’escapa
Contudo, nunca para sempre vão embora, oh, não!
E se recompõem
E se reinventam
E se refazem
E se recriam
E se reconstituem
Mesmo c’outras físicas formas
São “outras” [almas] e são também as mesmas
Nest’estranho paradoxo que só a Vida é capaz d’entender
Almas que uma d’outra no [tempo] se acham, é fato
E uma n’outra igualmente se percebem
E visto que o Tempo um prazo a elas dá, precisam, portanto, se despedir
Faz parte de sua dinâmica - do Tempo:
Perder para reencontrar
Ir embora e voltar
Todavia, como foi dito, para n’outro tempo novamente se acharem
E se redescobrem ... neste místico, mas real espaço, a ser o mundo
A saber que não existe outro cenário, outro lugar
E a ser sempre assim ... no véu do tempo
O qual não permite que a saudade as esmaguem pel’ausência mútua
Oh, não...!
De form'alguma
E banham-se [a partir de] seus olhos em lágrimas quando, então, se percebem
Pelo que abençoadas foram mais uma vez pela Vida que novamente
fez com que elas se vissem
A darem “outra oportunidade” ... de se amarem
E como se alegram nest’hora!
E suspiram no âmago de suas almas qu’então inevitavelmente se incendeiam
E destarte reconstroem suas vidas
Quiçá para completar o que n’outra esfera temporal não fizeram, sei lá!
N’uma nov’aventura a que farão e será para cada qual uma real ventura
Sim, vede a benigna - embora não tanto entendida - mão do Tempo a esculpir
nas vidas das amantes almas
E a promover-lhes outra vez uma nova estória
Ou, quem sabe, a escrever a mesma [estória] que n’outro tempo então fizeram!
Ah! Com certeza nenhuma despedida é eterna
Ainda que dolorosa seja
Mas ninguém entende isto
E interessante como as almas se reconhecem quando novamente se veem
Um sorriso
Um abraço a produzir "uma química"
Deste sentimento a ser impossível defini-lo
E aquele inegável desejo d'estar para sempre com quem ama
E jamais dele outra vez se apartar
Como a iniciar novas bodas
Almas gêmeas que no tempo se descobriram
E que o amor [sempre] as unem
Oh! Quem não gostaria [aqui] d’encontrar outra vez ... co’a sua?
E assim a escrever uma nova [embora velha] estória
E deixar na história uma d’outra cada qual a sua
E o qu'eu mais diria?
Na verdade elas são loucas uma pel'outra
Desta saborosa loucura que se apresenta em suas caras
Ah! É verdade:
Tá na cara que se amam!
09 de julho de 2024