“LEMBRANÇAS AO LUAR”
Sob o luar prateado, nossas almas se encontraram,
Em um momento fugaz, como estrelas que se cruzam.
Seus olhos, reflexos de constelações distantes,
E eu, perdido em sua órbita, sem rumo.
Nossos dedos se tocaram, como galáxias entrelaçadas,
E o tempo pareceu congelar, suspenso no espaço.
Mas o destino, traiçoeiro, nos separou,
Como cometas que seguem trajetórias distintas.
E agora, sob o mesmo luar que nos uniu,
Guardo as lembranças desse amor efêmero.
As palavras não ditas, os beijos não dados,
Tudo gravado na memória como um poema incompleto.
Talvez em outra vida, em outra galáxia,
Nossas almas se reencontrem e se fundam.
Até lá, sigo olhando para o céu noturno,
Esperando que as estrelas revelem nosso segredo guardado.