Conduta
Meu senhor, guardai aquela que amo.
Aquela que detém todo o meu amor envaidecido.
Estou em luto...
Lutando por não saber sair das cordas.
Árdua batalha em um ringue macio e muito bem acolchoado.
Madrugadas round há round, caindo, levantando, resistindo...
Na esperança, essa já movida por aparelhos.
Em ter-te por e em meus delírios.
Situação crítica de um eu entristecido e mutuamente desguarnecido de sentimentos.
Não haverá amanhã.
A lua, essa já perdeu os seu encanto.
Ôh! Meu senhor amado.
Eu jamais amarei uma outra vez mais .
Estou em paz comigo.
Em paz consigo.
E tardíamente, envaidecido por poder compartilhar a isso com vossa santidade.
Pois, sou um erro, errante, doravante perdido...
Chanceler crivo