VENERANDO
Se tu soubesses o tanto que te quero
Tu não estarias onde estás
Nem descartarias o ás
Por achares um rei mais belo.
Ah, tu entenderias que não é lero-lero
Quando digo que te amo mais
Do que outrora fui capaz
E, com certeza, sou sincero.
No entanto, só eu levo a sério
E me perturbo e perco a paz
Sabendo que nenhuma diferença faz
Para ti, se te venero.
Que siga assim, então: cega, surda e muda
Sem saber de quem te enxerga e escuta feito um Buda!