A visão de um poeta boêmio
Ja é noite, o sol se foi
Por entre as nuvens do ceu extenso,
Alaranjado se tranforma
Em um quadro do momento
Os sinos da igreja badalam,
Suavens como melodia
De anjos em grande jubilo
Reverenciando o messias;
Estes versos que recito
Poderá ser cantados ou falados,
Entoados, declamados
Poema de homem apaixonado;
Daquele que aprecia
O por do sol de um dia,
Em que o trabalho consome as forças
Entorpecido dos sonhos e das coisas;