O BEIJO QUE MATA....

No silêncio da noite, onde as estrelas se entrelaçam,

O beijo que mata floresce, ardente e voraz.

É um fogo que consome, mas também renasce,

Um paradoxo de amor profundo, que jamais se desfaz.

Nos lábios entrelaçados, o veneno se espalha,

Como um néctar proibido, doce e amargo à alma.

Cada toque é uma sentença, um destino traçado,

E no abraço mortal, nossos corações são selados.

O beijo que mata é um segredo ancestral,

Uma dança perigosa entre vida e morte.

Mas nele encontramos a eternidade, o transcendental,

Pois só quem ama de verdade ousa enfrentar tal sorte.

Assim, nos entregamos ao abismo do desejo,

Sem medo das consequências, sem olhar para trás.

O beijo que mata é nossa sina, nosso ensejo,

E na fusão de almas, encontramos a paz.

Que o mundo nos julgue, que os deuses nos condenem,

Pois o amor que nos une é mais forte que qualquer lei.

No beijo que mata, somos imortais, nos perdemos,

E nesse abraço fatal, encontramos a verdade que nos rege.

Nuno da silva pereira
Enviado por Nuno da silva pereira em 02/07/2024
Código do texto: T8098222
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