O BEIJO QUE MATA....
No silêncio da noite, onde as estrelas se entrelaçam,
O beijo que mata floresce, ardente e voraz.
É um fogo que consome, mas também renasce,
Um paradoxo de amor profundo, que jamais se desfaz.
Nos lábios entrelaçados, o veneno se espalha,
Como um néctar proibido, doce e amargo à alma.
Cada toque é uma sentença, um destino traçado,
E no abraço mortal, nossos corações são selados.
O beijo que mata é um segredo ancestral,
Uma dança perigosa entre vida e morte.
Mas nele encontramos a eternidade, o transcendental,
Pois só quem ama de verdade ousa enfrentar tal sorte.
Assim, nos entregamos ao abismo do desejo,
Sem medo das consequências, sem olhar para trás.
O beijo que mata é nossa sina, nosso ensejo,
E na fusão de almas, encontramos a paz.
Que o mundo nos julgue, que os deuses nos condenem,
Pois o amor que nos une é mais forte que qualquer lei.
No beijo que mata, somos imortais, nos perdemos,
E nesse abraço fatal, encontramos a verdade que nos rege.