UM TURBILHÃO DE DESEJOS
Na alvorada de um amor ardente,
A lua ainda repousa no céu,
Despertados pelo toque do sol,
Amantes entrelaçados se erguem
Em seguida, o vento do desejo sopra
Atiçando as brasas dos prazeres doces.
Bocas se encontram, desejos se entrelaçam,
Pele contra pele, arrepios que se espalham.
E assim, num turbilhão de sentidos,
Dançam a mais bela das danças.
Como um ciclone que toca os corações,
Os amantes se perdem na felicidade.
Subitamente, o quarto ressoa com
Um silêncio doce e terno.
Emana dos amantes uma fragrância suave,
Como se o próprio amor tivesse forma.