AMOR, SUBLIME AMOR.
Na costura da minha pele na tua
Sentido a delícia de contigo viver
A gente se amando à luz da lua
A gente se amando ao sol nascer
És o amor que o destino me deu
À espera do eclipse desse amor
Em devaneios juntos estamos
Repletos de ternura e calor
Em teu corpo lasso eu me aninho
Entre tuas coxas a boca mora
Beijos de lânguidos carinhos
Sinto tua alma indo embora
O sangue nas veias latente
O êxtase na junção perfeita de nós
Carícias voluptuosos dos amantes
Apenas do desejo ouvimos a voz
Nossos beijos sugados com paixão
Nossos corpos arfantes em ardor
Volúpia louca na entrega sem razão
Amantes murmurantes em juras de amor
Fazendo real o que sonhamos
Fruto crescendo no peito
Sentimento fincando raiz
Saudade aperta de um jeito
Limítrofes, estrofes, gritos, ritos, mares
Insanidade, lusco-fuscos, explosões
Quietude, devaneios, luzes, sonhares
Ternura, aconchego, saciedade, corações
Áurea azul iluminando o espírito
Poema divino em esplendor
Olhar deslumbrado no infinito
Almas enlaçadas num sublime amor!