METADE...
METADE...
Partiu-se,
onde foi que nos separamos?
Onde nos reencontraremos?
Minha metade,
meu chão,
meus sonhos,
meus dias e noites
vazios...
Cheios de incertezas,
de desejos incontidos,
de verdadeiras belezas.
De noite frias,
noites quentes,
vazias e cheias,
enluaradas e nubladas...
Sentada nas estrelas me vi
pensando em ti...
Sonhei com o dia
que o encontraria.
Como eu faria ?
O que aconteceria ?
Como você reagiria ?!
Meu grande,
doce amor,
metade em forma de flor,
de gemidos,
uivos;
Constantes entregas
e nem mesmo sei
onde anda esse amor...
Metades,
hoje separadas
pela vida,
por escolhas,
não sei...
Mas sei que tu
minha metade,
tão desejada,
tão esperada,
tão enlouqüente
tão enfatizada
em forma de versos
e prosas,
virá, para me entorpecer de desejos,
de carinhos e num lampejo,
terei o céu,
o mar.
Nos lagos me deleitarei,
Nos céus voarei,
nos mares me banharei,
no ventos suaves, em sonhos me perderei,
na lua cavalgarei,
mas na cama,
somente com tu
estarei e deitarei...
Onde estas tu, minha metade?
Quer me matar de saudade?
Encontre-me logo, mostre-me que és tu
no agora e nunca mais vá da minha vida
embora.
Autoria Mônica Bynot
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