METADE...

METADE...

Partiu-se,

onde foi que nos separamos?

Onde nos reencontraremos?

Minha metade,

meu chão,

meus sonhos,

meus dias e noites

vazios...

Cheios de incertezas,

de desejos incontidos,

de verdadeiras belezas.

De noite frias,

noites quentes,

vazias e cheias,

enluaradas e nubladas...

Sentada nas estrelas me vi

pensando em ti...

Sonhei com o dia

que o encontraria.

Como eu faria ?

O que aconteceria ?

Como você reagiria ?!

Meu grande,

doce amor,

metade em forma de flor,

de gemidos,

uivos;

Constantes entregas

e nem mesmo sei

onde anda esse amor...

Metades,

hoje separadas

pela vida,

por escolhas,

não sei...

Mas sei que tu

minha metade,

tão desejada,

tão esperada,

tão enlouqüente

tão enfatizada

em forma de versos

e prosas,

virá, para me entorpecer de desejos,

de carinhos e num lampejo,

terei o céu,

o mar.

Nos lagos me deleitarei,

Nos céus voarei,

nos mares me banharei,

no ventos suaves, em sonhos me perderei,

na lua cavalgarei,

mas na cama,

somente com tu

estarei e deitarei...

Onde estas tu, minha metade?

Quer me matar de saudade?

Encontre-me logo, mostre-me que és tu

no agora e nunca mais vá da minha vida

embora.

Autoria Mônica Bynot

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Mônica Bynot
Enviado por Mônica Bynot em 09/01/2008
Código do texto: T809226
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