Aceito A Força que Me Revira Suspiros
Se eu prometer dissolver esses mirantes
Me encontrará na casa em que naufraguei
Os restos da pele tão discreta, esse domicílio dúbio
Um exílio tão longínquo e corrompido pelo tempo
As areias do teu desperdício, fazem do meu corpo
Sua matéria inevitável e arriscam moldar-me
Correndo através do músculo até enfraquecê-lo
A poeira endurecida faz silhuetas vivas
Eu lamento o desentendimento
Essa fala quebradiça e interrompida
Entre os suspeitos e um culpa xamânica
Persuade a potência coletiva de expirar
Há desinteresse em mim, eu sempre confessei
Desprendo um corpo preso e um espírito
Que estende-se pela cidade assombrando
Cada os rosto que você crê me pertencer
Irrevogável, meu texto é intuir
Nesse teatro subjetivo purificarei
Os horrores conhecidos dessa terra
E definhar ao lado de tudo que um dia conheci
Na exata ocasião em que me cita
Me fascinando coercitivamente
Com o som dilapidado do seus lábios
Eu tenho a certeza de outro fim de mundo
A cada vinda tiraria todas as minhas crenças
Das mais cínicas até as mais irracionais
Quando você voltava, eu nunca acreditava
Até estar confinado entre o excesso
Essa ressureição é arrojada entre a boca de arco
Segurando o tempo com os dentes, instigando sabores
Trazendo a melodia com os dedos, indeferindo alvos
Essa noite serei mais do que um cantor, serei teu Orfeu...