O Que Passou, Passou...

Quem outrora,

tanto gosto proporcionou-me...

Agora, a sua maneira,

constrange-me.

Se tu alegre comprava, eu satisfeito pagava,

e a festa acontecia a qualquer hora...

Das muitas emoções, que vivemos,

e do néctar que degustamos,

ainda carecemos.

Mas, tu faz de conta esquecer:

se lhe ofereço um agrado,

você finge não ver.

Talvez se cansou,

da alegria que me deu,

nos prazeres que tivemos...

nas aventuras de amor.

Não há culpas, nem culpados;

nos dilemas da nossa viagem: o bonde, em trilhos novos, já passou.

E para trás, meus queixumes...

pela saudade que ficou;

até dos teus ciúmes.

*Nemilson Vieira de Morais

Acadêmico da ANELCA & ALB/MG/RMBH

(15:06:24)

Nemilson Vieira de Morais
Enviado por Nemilson Vieira de Morais em 15/06/2024
Reeditado em 21/09/2024
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