O Que Passou, Passou...
Quem outrora,
tanto gosto proporcionou-me...
Agora,
Constrange-me.
Acho que se cansou,
do muito trabalho que fizemos,
dos prazeres
que tivemos...
Não há culpados nessa dor de amor;
No ganha-e-perde da vida, ganhamos e perdemos.
O que passou, passou!
Seguirei no meu penar...
lembrando de nosso namoro;
onde tu alegre comprava
e eu pagava sem choro.
Das muitas emoções, que vivemos,
ainda carecemos;
mas, se lhe ofereço um agrado
Você agradece.
Com a muita idade, é normal não poder mais trabalhar; e o desânimo se esvai.
Resta-nos então, desfrutar d'outras vantagens da velhice.
*Nemilson Vieira de Morais
Acadêmico da ANELCA & ALB/MG/RMBH
(15:06:24)