Doze de desilusão
Eu te conheci por querer
Vejo-me agora no desejo
No anseio de desconhecer
Ontem eu jurava que era pra ser
Arrisquei todas as fichas no meu querer
A casa nunca perde, estou fora de casa
Perdida na minha própria sátira
Para os felizes para sempre, dois anos
Em dois meses, a tristeza permanente
Um futuro por um passado
Um desejo minado,
dia onze: presente e futuro,
dia doze: pretérito-imperfeito
Um poema sem final
Um amor sem começo