Tony e Nivea
Nos becos frios da cidade cinza,
Tony e Nívea encontram o brilho,
Entre paredes grafitadas e luzes fracas,
Eles dançam ao som do cotidiano.
Ele, com olhos de horizonte distante,
Ela, com sorrisos que aquecem a noite,
Nas esquinas do concreto e do aço,
Desenham juntos um destino traçado.
O amor deles, rebelde e pulsante,
Resiste ao caos do tráfego e do ruído,
Entre buzinas e passos apressados,
É um refúgio, um abrigo escondido.
Sob a luz pálida dos postes,
Trocam segredos, sonhos e promessas,
No ritmo frenético da metrópole,
Encontram paz nos braços um do outro.
Tony e Nívea, almas urbanas,
Navegam os dias de cimento e vidro,
E no emaranhado de ruas e avenidas,
Constroem seu paraíso perdido.