Aonde mora a esperança

Onde estão os meus caminhos no agora??!

Perdidos…um tanto esquecido neste momento sem hora…

Recordar é reviver…mas para que reviver se,hoje estou indo sem demora!

Não quero ficar…não posso ficar… mais uma vez teu cruel abandono se fez memória…

Dei-te a ternura de um amor verdadeiro…

Mas…és trancado a sete chaves…teu coração é baladeiro!

Busquei-te no mais íntimo de m’alma…não te encontrei por inteiro!

Por isso agora o adeus…um gesto que veio como a enchente em um veleiro!!

Cansei de buscar em ti um amor…mas o gelo é sua morada de rendição…

Colunas que se juntam ao teu ego por inanição!

Se ficar serei sufocada…lesada em todos meus anseios…

Então parto…levando n’alma as imagens de todos meus enleios!!

Foi um amor…que no calendário do tempo escreveu sua história…

Hoje se fez em saudades…e,com muito carinho transcrevo na memória!!

Passos errantes de uma poetisa perdida sem ninho…

Mas sofrida…não perdendo a esperança de encrontrar o seu caminho!!

Zimara Gonçalves 12/06/2024